"É negativo estender o acordo com o FMI”
Adalberto Costa Júnior afirma que a continuidade do Fundo Monetário Internacional (FMI) em Angola é “negativa” e reflecte as “dificuldades” do Governo angolano em “ter rigor e respeitar os compromissos com a democracia”.
O líder da UNITA, em entrevista à Rádio Essencial, diz “não compreender como é que os acordos com o FMI podem ser estendidos até depois das eleições quando os mesmos diziam que deveriam terminar antes das eleições".
Na entrevista, Adalberto Costa Júnior garantiu que se vir a ser presidente de Angola vai governar "com todos os angolanos competentes", independentemente das origens e filiações partidárias. "O país já não está em condições de ser governado por um partido apenas, mas sim por todos angolanos competentes", reforçou.
Com a promessa de anunciar, ainda este mês, os nomes que vão encabeçar a Frente Patriótica Unida, que junta várias organizações partidárias, Adalberto Costa Júnior mostrou-se receoso com a possibilidade de haver uma intervenção do Tribunal Constitucional que possa viabilizar a coligação.
O presidente da Unita questionou ainda o papel do Ministério das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social, sugerindo que "só existe para colocar um dirigente a mandar nos órgãos de comunicações sociais".
A possibilidade de ter militantes do MPLA a integrar um futuro governo, liderado pela Frente, as críticas à luta contra a corrupção, a defesa de um referendo para Cabinda, a criação de um governo de salvação nacional, caso vença as eleições, e a expectativa para as próximas eleições foram alguns temas abordados pelo líder da Unita.
A entrevista, na íntegra, pode ser acompanhada, esta manhã, a partir das 9h horas, na Rádio Essencial, nos 96.1, frequência de Luanda.
BCI fica com edifício do Big One por ordem do Tribunal de...