I SEMESTRE DESTE ANO

Volume de negócios entre China e Angola recupera 24%

Depois da queda de 37% no volume das trocas comerciais entre a China e Angola, em 2020, motivada pela crise pandémica e pela queda do preço do petróleo no mercado internacional, o primeiro semestre de 2021 já registou uma recuperação de 24% desta relação comercial, segundo o embaixador chinês em Luanda, Gong Tao.

Volume de negócios entre China e Angola recupera 24%

Apesar das baixas registadas em 2020, o embaixador avança que a China investiu aproximadamente 100 milhões de dólares em Angola, nos diversos sectores de cooperação. No primeiro semestre de 2021, Angola importou da China um total de 9.520 milhões de dólares em produtos diversos, enquanto a China importou de Angola 1.030 milhões de dólares, um aumento de 21% face ao período homólogo.  Segundo Gong Tao, existem mais de 30 empresas chinesas a operarem em Angola onde se encontram empregados mais de 10 mil angolanos. O diplomata avançou ainda que, nestes últimos anos, aproximadamente 700 jovens angolanos foram à China com bolsas de estudos para formação em diversas áreas.

O embaixador garante que o seu país continua a investir em Angola por este ser o maior parceiro comercial e estratégico no continente africano. “A China foi o primeiro país a prestar ajuda a Angola no combate àcovid-19, doando testes. Recentemente doou 200 mil doses de vacinas e há muitos projectos com investimento chinês e haverá ainda mais novos investimentos”, garante. Ainda no campo da saúde, o embaixador assegura que há, em Angola, cinco equipas de médicos chineses a trabalhar para a melhoria do sistema de saúde, sendo que a mais recente está no hospital geral de Luanda. Os dois países estão a negociar o envio da sexta equipa nos próximos meses.