Falta de agências compromete turismo
O secretário-geral da Associação das Agências de Viagens e Operadores Turísticos de Angola (Aavota), Augusto Pedro, afirmou, em Mbanza Kongo, que a falta de agências de viagens com pacotes de visitas para a capital do Zaire impede turistas nacionais e estrangeiros de escalarem esta cidade inscrita no Património da Humanidade.
Augusto Pedro que abordou nesta segunda-feira, em palestra, o tema sobre ‘O papel das agências de viagens e turismo no desenvolvimento económico’, esclareceu que a situação “retira, muitas vezes, o centro histórico da lista de preferência de turistas”, numa altura em que “pacotes destinados a Mbanza Kongo promoveriam as potencialidades existentes, nesta antiga capital do então Reino do Kongo”, despertando por arrasto atenções de potenciais investidores no sector do turismo.
Apontando que a região se tornaria num “destino preferencial para o turismo cultural, fomentando empregos e criação de riqueza”, Pedro lamenta que, “quatro anos depois da elevação à categoria de Património Cultural da Humanidade pela UNESCO, os ganhos sejam ainda inexpressivos”. E referiu-se ainda ao ambiente turístico, identificando “insuficiência de políticas e investimentos empresariais para alavancar o sector”.
Com a participação de agentes económicos, académicos e membros do governo, o fórum provincial do turismo encerrou, nesta terça-feira, e abordou a importância do produto turístico para o desenvolvimento do turismo na região, entre outros, e os investimentos no turismo interno e cultural como factor determinante no processo de divulgação das potencialidades turísticas.
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