O Presidente da Comissão Executiva (PCE) da Fidelidade Angola mostra-se disponível para avaliar processos de aquisição de companhias, desde que tenham acordos de distribuição importantes que tragam mais-valia à seguradora. Caso contrário, Armando Mota acredita que o crescimento orgânico seja o meio mais eficaz de se prosseguir com a estratégia de crescimento da empresa.

Qual é o balanço que faz da actividade de seguro no país, em geral, e, em particular, da Fidelidade em 2022?

Devo dizer que estamos melhor agora, em 2022, do que estávamos em 2010, 2015 e por aí em diante. O mercado está a evoluir e a capacidade das pessoas que trabalham no sector está a aumentar. Os clientes são mais exigentes e as seguradoras têm de estar mais atentas e prestar melhor serviço. Portanto, acho que Angola e as seguradoras estão, na sua generalidade, no caminho certo e, se estivermos todos nesse mesmo caminho, todos saímos a ganhar. 

Está a dizer que o mercado angolano está mais atractivo?

O mercado angolano é potencialmente atractivo com um vasto potencial de crescimento, mas não basta falarmos de crescimento. É preciso crescer, mas para tal urge fazermos algumas coisas positivas. Por exemplo, os seguros obrigatórios têm de ser comprados e fiscalizados. A maior parte das instituições angolanas, fundamentalmente as pequenas e médias empresas, não têm seguros de acidentes de trabalho. A maioria dos angolanos que tem carro continua sem seguro automóvel. Portanto, o primeiro passo é cumprir com aquilo que é obrigatório e nós seguradoras temos uma quota-parte nisso, mas, para tal, precisamos do apoio do Estado, dos seus órgãos competentes para que isso se concretize. Se não, nunca vamos concretizar o vasto potencial que temos.

Para ler o artigo completo no Jornal em PDF, faça já a sua assinatura, clicando em ‘Assine já’ no canto superior direito deste site.