A perspectiva de vitória de João Lourenço
Há quem especule que o recém-nomeado governo resulta de algum tipo de imposição de sectores radicais do MPLA. Outros preferem acreditar que João Lourenço – não fosse ele próprio o chefe da ala radical - teve a primeira e a última palavras sobre quem deveria auxiliá-lo no arranque deste contestadíssimo mandato. Qualquer das duas possibilidades não minimiza a afronta aos angolanos destilada na composição do ‘novo’ governo. Pelo menos na perspectiva dos resultados eleitorais. João Lourenço e o MPLA não são duas faces da mesma moeda. São a mesma face de uma moeda que junta, no outro lado, a arrogância, a miopia e a surdez. Descrever o resto – o alcance da miopia, da arrogância e da surdez no contexto da governação do MPLA - seria excessivamente repetitivo. Implicaria recordar todos os vícios que conduziram ao apodrecimento do regime e ao empobrecimento generalizado dos angolanos.
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