BALANÇO. Consultora Ernest & Young (EY), na qualidade de auditor externo, alertou, entretanto, que a rubrica não se enquadra na categoria de activo e capitais pelo facto de não se identificar “fundamento para esta interpretação à luz das IFRS.”

O activo e capitais próprios do Fundo Soberano estão abaixo do valor declarado pela nova administração liderada por Armando Manuel, que insiste em inscrever a rubrica “valores a receber do Estado” como fazendo parte do activo e capitais próprios quando a instituição não foi ainda recapitalizada e não tem horizonte temporal de reaver.

Desde a autorização dada pelo Presidente da República ao Ministério das Finanças para a retirada de 1,5 mil milhões de dólares, em 2020, para dar aporte ao OGE desse mesmo ano, mediante as dificuldades ao mercado financeiro internacional em decorrência da pandemia da covid-19, o valor nunca tinha sido inscrito como parte do activo nem dos capitais do Fundo. A inscrição desta rubrica entrou no relatório do exercício de 2023, altura em que Armando Manuel chegou à administração, sugerindo a valorização do capital do Fundo.

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