Agricultores luandenses excluídos do ‘programa das 500 carrinhas’ gastam mais de 75 milhões/ano
AGRICULTURA. Produtores instam Governo a rever o programa das 500 carrinhas para o escoamento de produtos, sem perder de vista o estado das estradas, criticando o facto de “não haver, no sector agrícola, uma cadeia de transportes efectiva, o que continua a deixar o país num cenário negativo”.
Cada uma das 7.500 cooperativas agrícolas que não foram abrangidas pelo Programa de Desenvolvimento do Comércio Rural (PDCR), em Luanda, gastam perto de 75,6 milhões de kwanzas anualmente com o aluguer de transportes para o escoamento dos produtos.
Os cálculos são do Valor Económico, com base em informações da Confederação das Associações de Camponeses e Cooperativas Agropecuária de Angola (Unaca), que indicam gastos variáveis entre 90 mil e 120 mil kwanzas diariamente com aluguer de carrinhas e motorizadas de três rodas, em mais de 25 zonas de produção, distribuídas em Viana, Cacuaco, Mulenvos, Kilmba e Belas.
“O encarecimento de produtos que produzimos localmente deve-se à falta de condições básicas de escoamento. Chegamos a gastar muito com os transportes, o que nos leva a aumentar os preços dos produtos quando chegam nos mercados. Não temos outra alternativa”, sublinha o presidente da Unaca, José dos Santos, apelando ao Governo para que o apoio seja extensivo a todos os agricultores.
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