Agricultura já deixou de emitir licenças para importação de miudezas e não recua na proibição da coxa de frango
IMPORTAÇÃO. Medida foi avançada sem consentimento do Ministério Indústria e Comércio, estando em vista a proibição da coxa de frango nos próximos três meses. Associação dos Avicultores vê na decisão um incentivo aos produtores nacionais.

O Ministério da Agricultura e Florestas, através do Instituto dos Serviços de Veterinária, já efectivou a medida de proibição de importação de certos produtos bovinos e de aves, apesar de ser duramente contestada, inclusive pelo Ministério da Indústria e Comércio, segundo apurou o Valor Económico.
Entre os produtos cujas licenças já não estão a ser emitidas desde Março, pelo ministério liderado por Isaac dos Anjos, destacam-se a asa de peru, a asa de galinha, a asa de pato, a moela, o coração, o dorso, o pescoço e o fígado, isto no caso das aves. Já nos produtos de carne bovina, está vetada a importação de miudezas, dobrada, rins, fígado, coração e de pulmões.
Apesar de a medida ser duramente contestada e causar uma ‘linha de ruptura’ com o Ministério da Indústria e Comércio, fontes ligadas à Agricultura asseguram que não se recuou na proibição da importação das coxas (seja de peru seja de galinha), um dos produtos mais consumidos pelas famílias de baixa renda. A partir de finais de Julho ou início de Agosto, deixarão de ser emitidas licenças para a importação desses produtos, assim como como deixará de ser permitida a importação de rabinho de bovino, cabeça de bovino e o pescoço de porco.
Uma fonte da Indústria e Comércio explica que o ministério ainda não foi informado pelo colega da Agricultura.
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