Água e Agricultura beneficiam de 280 milhões USD
O Governo angolano rubricou, esta quinta-feira, em Luanda, um acordo financeiro com o Banco Mundial (BM), avaliado em 280 milhões de dólares, montante adicional para apoiar a segunda parte do Projecto de Desenvolvimento Institucional do Sector da Água (PDISA2) e do Projecto de Desenvolvimento da Agricultura Comercial.
Assinado pelo ministro das Finanças, Archer Mangueira, pela parte angolana, e pelo representante do Banco Mundial em Angola e São Tomé e Príncipe, Oliver Lambertor, os dois acordos de financiamento, segundo o Governo, “vão dar um contributo importante à economia angolana, no momento em que existem grandes desafios para a diversificação da economia, estando enquadrados no Plano de Desenvolvimento Nacional (PDN)/2018-2022”.
O projecto da Agricultura comercial faz parte de um programa amplo que também tem financiamento da Agência Francesa de Desenvolvimento na ordem de 100 milhões de dólares, segundo as explicações do ministro Archer Mangueira.
Para o representante do BM o financiamento adicional, no valor de 150 milhões de dólares, do PDISA2 irá contribuir no aumento da cobertura do serviço de abastecimento de água em nove cidades do país, nomeadamente Lubango, Ndalatando, Dundo, Luena, Moçamedes, Kuito, Huambo, Malange e Uíge.
O valor, acrescentou, permitirá igualmente reforçar a capacidade institucional das empresas provinciais de Água e Saneamento, Direcção Nacional de Água, Instituto Regulador dos Serviços de Electricidade e de Água e do Instituto Nacional de Recursos Hídricos de Angola.
Em relação ao PDISA2, fez saber que irá beneficiar cerca de 1,2 milhões de pessoas nessas nove cidades, com serviços públicos de ligação de água domiciliária.
O Projecto de Desenvolvimento da Agricultura Comercial, no valor de 130 milhões de dólares, irá contribuir para o aumento da produtividade e o acesso ao mercado dos beneficiários elegíveis ao longo de dois corredores rodoviários criados.
Os dois corredores integram nomeadamente as províncias de Luanda, Bengo, Kwanza Norte e Malange, por um lado e, por outro, Luanda, Bengo, Kwanza-Sul, Huambo, Norte da Huila, que ligam a principal área agrícola do planalto central aos mais importantes mercados urbanos de Luanda.
“A Sonangol competia só com as empresas estrangeiras. Agora está a competir...