Angola e Nigéria podem ser ‘castigados’ pela baixa produção
Angola e Nigéria poderão ser penalizados por não conseguirem alcançar a produção que lhes foi atribuída pela Opep+, para o período entre Novembro de 2022 e Dezembro de 2023. A organização reúne-se no próximo domingo, 26, e os membros ponderam limitar a quota destes dois países ao limite das suas capacidades.
Na reunião de Junho, os dois maiores produtores de África foram avisados para a possibilidade de lhes serem atribuídas quotas ‘penalizantes’ caso não conseguissem demonstrar maior capacidade até Outubro. Caso se concretize o castigo, seguir-se-á o ‘perdão’ de que beneficiaram por altura do acordo em vigor, assinado em Outubro de 2022.
Na ocasião, a organização usou, como base para o corte, a quota atribuída no acordo anterior e não a produção efectiva como aconteceu nos acordos anteriores. Os dois países produziam muito abaixo daquilo a que tinham direito, o que implicaria quotas inferiores a que lhes foi atribuída. No caso de Angola, por exemplo, em Agosto de 2022, que foi o mês de referência, produziu 1,187 quando a quota a que tinha direito era de 1,525 milhões de barris/dia.
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