Angola gastou mais 827,97 milhões de dólares para comprar alimentos o ano passado
A importação de bens alimentares o ano passado aumentou 40,16% comparativamente ao período homólogo de 2021. O país gastou mais 827,97 milhões de dólares para a compra de alimentos. No total foram 2,8 mil milhões de dólares.
O valor das importações em 2022 na globalidade aumentou 46,40%. Foram mais 5,47 mil milhões de dólares, ao passar dos 11,79 mil milhões de dólares em 2021, para 17,27 mil milhões de dólares em 2022. De acordo com dados do Banco Nacional de Angola (BNA), os combustiveis, bens alimentares e veiculos foram os produtos mais importados por Angola. O país gastou mais 2,11 mil milhões de dólares para importar combustíveis e mais 588,50 milhões de dólares para importar veículos.
A China foi o principal país de procedência das importações angolanas, com um custo avaliado em 2,69 mil milhões de dólares. Esse valor corresponde a 15,56% do valor total. Máquinas e aparelhos mecânicos e elétricos, materiais de construção e veiculos lideraram as compras de Angola no país asiatico.
Portugal com 1,89 mil milhões de dólares ocupou a segunda posição. O destaque recai para as importações de máquinas, aparelhos mecânicos e elétricos, bens alimentares e produtos químicos.
A Coreia foi o terceiro colocado na lista, com 1,66 mil milhões de dólares. Combustíveis, borrachas, plástico, pele e couro foram os produtos mais comprados no país asiatico.
A recuperação das importações de acordo com o documento do BNA “pode ser o reflexo do reanimar da actividade económica, especialmente o sector não petrolifero”, lê-se no documento.
A conta corrente da balança de pagamentos registou em 2022 um incremento ao passar de um 'superávit' de 8,4 mil milhões de dólares em 2021 para os 11,78 mil milhões de dólares. Neste ano, a conta corrente correspondeu a 11,38% do Produto Interno Bruto (PIB).
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