ANÁLISE. Apesar de beneficiar do programa de extensão do pagamento do serviço da dívida, Governo foi ao mercado buscar quase a totalidade do que estava previsto antes de acertar ‘perdão’ com os credores.

A crise económica que o país enfrenta este ano está, em parte, associada à decisão do Governo de não aproveitar a extensão para o pagamento do serviço da dívida de que beneficiou entre 2020 e 2021, para congelar novos financiamentos que estavam previstos ou reduzir.

Segundo dados analisados pelo Valor Económico, apesar de em 2020 também se ter registado algum aproveitamento da moratória dos credores, 2021 terá sido mesmo o ano do ‘pecado capital’ do Governo. Para o segundo semestre desse ano, estava previsto o início do pagamento do serviço da dívida depois do perdão de 2020 concedido no ambito da Covid. Nesta perspectiva, o Governo acautelou esta despesa no OGE.

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