Angola recebe menos 12,7 milhões de barris e perde terreno na distribuição petrolífera
PARTILHA PETRÓLIFERA. Apesar de a quantidade de petróleo carregado pelos vários intervenientes aumentar cerca de 6,4%, somatório das três entidades angolanas reduziu 9,3%
A quota-parte do petróleo levantado por Angola, até ao terceiro trimestre do ano, registou uma redução de cerca de 7,43 pontos percentuais face ao período homólogo, passando de 49,2% para 41,77% do volume total de levantamentos. No entanto, e apesar de o volume global levantado no país, ser maior face ao período homóogo, o volume a que Angola teve direito também foi inferior, com menos 12.744.058 barris, passando de 136.773.616 para 124.029.558 barris, ou seja uma redução de cerca de 9,31%. Essa variação, segundo especialistas do sector, significa que este ano as petrolíferas terão investido mais e, como tal, ficaram com uma maior quantidade de petróleo para recuperar estes investimentos. Em outras palavras, o petróleo que vai para a divisão das partes envolvidas é o que resta depois do grupo empreiteiro retirar o volume correspondente à recuperação do investimento. Segundo cálculos do Valor Económico, com base em dados da Agência Nacional de Petróleo e Gás (ANPG), os diversos intervenientes levantaram, no período em análise, um total de 296.925.757 barris de petróleo quando, no mesmo período de 2022, levantaram cerca de 277.776.754 barris. Na ocasião, as três entidades angolanas, no caso a ANPG, na condição de concessionária, e o Grupo Sonangol, através da Sonangol E.P e da Sonangol P&P, levantaram um total de 136.773.616 barris. Em termos individuais, a ANGP, que é a entidade com o maior volume entre as três, levantou um total de 64.474.182 que corresponde a 21,71% dos levantamentos globais e 51,9% do total dos levantamentos das três entidades angolanas.
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