Angola reduz fosso entre produção petrolífera e quota atribuída
PETRÓLEO. À luz do acordo de redução de cerca de 1,2 milhões de barris dia, Angola deve produzir 1,48 milhões/dia, meta que nunca alcançou desde o estabelecimento do compromisso, em Dezembro de 2018.
A produção petrolífera de Angola, em Maio, terá aumentado cerca de 40 mil barris/dia para 1,45 milhões b/d, ficando ainda assim abaixo da quota de 1,48 milhões a que tem direito, à luz do acordo de redução entre os membros da OPEP e outros importantes produtores, entre os quais a Rússia.
Com o aumento, o fosso entre a produção efectiva e quota a que Angola tem direito reduziu cerca de 1000 barris/dia desde Fevereiro, passando de 31 para 30 mil barris/dia, sendo o segundo maior défice. É superado apenas pelos números da Arábia Saudita que produziu menos 61 mil barris/dia face aos 4,51 milhões/dia a que tem direito.
Entre os 11 membros da organização com quotas, o cumprimento ficou em 117% em Maio e o Iraque foi o membro que mais violou, produzindo mais 310 mil barris/dia.
Na global, a OPEP registou uma redução na produção média diária de cerca de 170 mil barris para 30,09 milhões de barris, tendo contribuído significativamente para esta queda a Arábia Saudita e o Irão, com uma redução de 120 mil barris/dia cada um. No total, registou-se uma redução na produção de sete dos membros da OPEP com a terceira maior queda a pertencer a Nigéria, que contabilizou menos nove mil barris/dia.
Foram seis os países a registar aumento nas respectivas produções. Angola foi o segundo maior, atrás apenas do aumento de 150 mil barris/dia do Iraque.
“A Sonangol competia só com as empresas estrangeiras. Agora está a competir...