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No segundo “Fórum Aswan para Paz e o Desenvolvimento Sustentável

Angola tem desenvolvido "mecanismos inclusivos” para reforço da coesão nacional – Presidente da República

05 Mar. 2021 Economia / Política

O Presidente considerou hoje que, nos últimos anos, Angola tem desenvolvido um conjunto de mecanismos inclusivos para o reforço da coesão nacional, através do envolvimento de todos os angolanos no processo de construção de uma paz sustentável. 

Angola tem desenvolvido "mecanismos inclusivos” para reforço da coesão nacional – Presidente da República

João Lourenço, que discursava no segundo “Fórum Aswan para Paz e o Desenvolvimento Sustentável”, iniciativa do Governo egípcio, onde participou por videoconferência, afirmou que os mecanismos inclusivos visam trazer reflexos económicos e sociais positivos na vida dos cidadãos.

O chefe de Estado reafirmou, na sua intervenção, o compromisso de Angola com a Agenda 2063 que tem como princípio o desenvolvimento sustentável, a coesão social e a paz, para encontrar soluções africanas para problemas africanos em busca da “África que nós queremos”.

 Sob o lema “Moldando o novo normal de África: recuperando-se mais forte, reconstruindo melhor”, o fórum decorreu entre quarta-feira e hoje no Cairo, capital egípcia, com uma abordagem alargada sobre as sociedades africanas nos pós covid-19. 

Apesar dos efeitos negativos causados pela covid-19, observou João Lourenço, o país está “a executar acções que visam a promoção sustentável, o desenvolvimento socioeconómico e um conjunto de políticas que têm permitido a inclusão económica e social das famílias mais vulneráveis”. 

“A actual emergência sanitária atinge milhões de pessoas em todos os continentes e tem provocado uma fragilização do tecido social, o empobrecimento acentuado das famílias, o aumento do desemprego, sobretudo juvenil, e a redução das oportunidades no mercado informal”, disse. 

Para João Lourenço, o actual cenário pode constituir também uma “oportunidade para forjar uma plataforma de ações conjuntas entre as nações”, advogando que a acção para o futuro “necessita de respostas inovadoras e ambiciosas” para enfrentar a crise.