Apenas 3,7% das empresas agro-pecuárias e aquícolas têm acesso a crédito
CENSO. Acesso a crédito e assistência técnica continuam a ser os grandes problemas que as empresas do sector agro-pecuário e aquícola enfrentam, quando existem várias extensões de terra por explorar. Cada exploração só utiliza 545 hectares. INE admite que a aquicultura ainda tem “pouca expressão.”
Do total de 5.829 explorações agropecuárias e aquícolas empresariais (EE) em Angola, enumeradas no Recenseamento Agropecuário e Pescas (Rapp) de 2019-2020, somente 3,7% tem acesso a crédito. Dos 214 créditos bancários concedidos, grande parte dos beneficiários concentra-se no Huambo, com 25, Cuanza-Sul, com 25, Benguela, com 21, Lunda-Norte e Uíge, com 14. As províncias que menos beneficiam do crédito são a Lunda-Sul e Cabinda, ambas com três, e Cunene, com cinco.
A nível nacional, indica o Instituto Nacional de Estatística (INE), apenas 32,9% das EE recebem assistência técnica na sua produção. A maior expressão no uso da assistência técnica observa-se em Cabinda, com 55,1%, seguida de Moxico e Cuando-Cubango, com 45,2% e 44,8%.
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