Área bruta em construção caiu 2,462 milhões de metros quadrados e 12.401 ficaram desempregados
CONSTRUÇÃO. Novas 779 obras ficaram paralisadas por vários factores, o principal dos quais a conjuntura económica do país. Cabinda, Uíge, Benguela, Huíla e Luanda são os campeões das obras que não avançam. Em consequência disso, houve uma redução de 12.401 pessoas a trabalhar.

Pelo país contabiliza-se um total de 4.663 obras de edifícios, grande parte dos quais se encontram paralisados (73,2%), visto que apenas 1.249 estão em processo de construção, conforme cálculos do Valor Económico.
Os dados sobre o Inquérito Trimestral de Avanço e Acompanhamento dos Edifícios em Processo de Construção (ITAEPC) referentes a 2024, publicado recentemente pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), mostram que 3.414 obras de edifícios se encontram completamente paralisadas. É o maior número de obras que não avançam nos últimos dois anos, situação explicada sobretudo pelas dificuldades financeiras das famílias e empresas que se arrastam há anos.
Comparativamente ao exercício homólogo, os edifícios com obras paralisadas cresceram 29,56% face aos 2.635 anteriores. Já em comparação aos 3.291 registados em 2022, o aumento é de 3,73%. As províncias com mais obras nestas condições são a de Cabinda com 488, Uíge com 414, Benguela com 358, Huíla com 304 e Luanda com 283.
No que se refere às obras em construção, nota-se um incremento de 377 edifícios em processo de execução em relação ao mesmo período de 2023. E um aumento de mais 299 face aos 950 edifícios que estavam em processo de construção em 2022. Luanda, com total de 357, destaca-se também entre as províncias com mais obras em curso, seguindo-se o Cuanza-Sul com 166, Bié com 149 e o Huambo com 141 edifícios em construção.
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