DESPESA PÚBLICA. Secretária-geral da Assembleia Nacional explica que o crédito adicional de que
Assembleia beneficiou “foi apenas” para cobrir a diferença entre a proposta inicial apresentada pelos deputados e a dotação aprovada no OGE. Manifesta, entretanto, dúvidas quanto ao acesso aos novos montantes.

O crédito adicional suplementar de 30,9 mil milhões de kwanzas aprovado recentemente pelo Presidente a República para a Assembleia Nacional “dificilmente” chegará aos cofres da Casa das Leis. 

Esta é, pelo menos, a crença de um quadro sénior da Assembleia Nacional que justifica a sua apreensão com a falta de verbas e com a baixa dotação que têm recebido nos primeiros meses do ano. “Duvido muito de que venhamos a ter acesso a estes valores. Onde é que vão tirar 30 mil milhões para nos darem? Não há este dinheiro”, argumenta, antes de lamentar o facto de a Assembleia ter recebido apenas cerca de 18 milhões de kwanzas ao longo do primeiro semestre em quotas/mensais. “Dezoito milhões de kwanzas é quase nada para uma casa destas. Só com a manutenção das viaturas, gasta-se muito dinheiro, ainda temos as viagens. Tem sido muito difícil. Portanto, repito, não acredito que vamos mesmo receber estes 30,9 mil milhões de kwanzas”, insiste.

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