EMPRÉSTIMOS. Passados 10 meses sobre a aprovação do instrutivo do Banco Central que orienta a banca a conceder crédito à habitação e à construção, os números estão abaixo do expectável. Vários operadores sugerem, além da celeridade na justiça, medidas como a efectivação da lei da alienação fiduciária, a isenção de imposto industrial aos bancos nas operações de crédito à habitação, entre outras.

Bancos comerciais, construtoras e agentes imobiliários são unânimes em considerar a justiça como “a principal culpada” pelos fracos números do crédito habitacional, destacando, por exemplo, “a ineficiência e a burocracia” na entrega dos documentos solicitados pelos bancos aos clientes.

“Se não fossem os problemas com a legalidade, poderíamos emprestar muito mais dinheiro para a habitação”, garante o CEO da Caixa Geral Angola, João Pires, numa conferência sobre o crédito à habitação e à construção, realizada pelo Banco Nacional de Angola (BNA) na última quinta-feira.

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