“NÚMEROS EXPRESSIVOS”, SEGUNDO A EMPRESA

Belas Shopping factura perto de 1 milhão USD

24 Mar. 2020 Empresas & Negócios

RESULTADOS. Conjuntura económica não impacta de forma decisiva no desempenho do centro comercial, face a uma “gestão criativa”. Unidade coloca como meta a instalação de marcas internacionais com a ampliação e modernização do shopping que já consumiram 20 milhões de dólares.

Belas Shopping factura perto de 1 milhão USD
D.R

A facturação do centro comercial Belas Shopping, em 2019, foi de aproximadamente um milhão de dólares, “números expressivos”, nas palavras de Uira Ribeiro, director-geral do empreendimento.

Confirmando que o ano passado “não foi pior” do que os exercícios anteriores, em termos de facturação e receitas, Ribeiro explica os resultados com o que considera “uma gestão mais inovadora”, sublinhando “o bom momento” do negócio. “Se não se procura criar novas atracções, cai-se na mesmice, os negócios tendem a não crescer. Temos procurado trazer novas marcas, criar novos espaços de lazer e dar mais alternativas aos nossos clientes”, acrescenta.

Sem planos de expansão por Luanda e pelo resto do país, “por ser ainda muito cedo”, a direcção do Belas Shopping diz não intimidar-se com a concorrência, mantendo-se, para já, concentrada na modernização e ampliação do centro, cuja primeira fase custou 20 milhões de dólares, com a construção do primeiro piso onde estarão instaladas 19 lojas. A segunda fase será concluída dentro de cinco anos e permitirá a abertura de 40 novas lojas.

Com a expansão do espaço de Talatona, o shopping projecta a entrada, no país, de marcas “bem posicionadas” a nível internacional, o que servirá de alternativa à deslocação de certo segmento de clientes ao exterior para a aquisição de bens e serviços.

Com 13 anos no mercado, o espaço comercial conta com 89 lojas, entre nacionais e internacionais, sendo o seu funcionamento assegurado por cerca de 300 trabalhadores, número que poderá crescer gradualmente com a ampliação em curso da unidade. O Belas Shopping é detido pelos investidores angolanos da Hogi, com 70%, e a Odebrecht, com 30% do capital.