Gabinete de Estudos Económicos do Banco Fomento Angola (BFA) não acredita na taxa de inflação acumulada de 19% prevista para o fim deste exercício pelo Banco Nacional de Angola na última reunião do Comité de Política Monetária (CPM) realizada entre 14 e 15 de Março.

Os analistas do BFA anteveem, pelo contrário, que a inflação homóloga “poderá acelerar novamente em Março, e crescer cada vez menos a partir do terceiro trimestre”. E mantêm a previsão apresentada no relatório anterior de a inflação estabelecer-se em torno dos 24%, muito próxima, com diferença de um ponto percentual, da prevista pelo Banco de Desenvolvimento Africano (BAD).

“As opções de política monetária do BNA dependerão sempre do desempenho da inflação, e esta deverá começar a desacelerar a partir da segunda metade do ano, resultado da estabilidade da moeda nacional, face às principais moedas estrangeiras, tal como um impacto cada vez mais reduzido da inflação importada, já que os níveis de inflação global estão a reduzir. Na nossa opinião, com a contínua gestão da política monetária por parte do BNA, e o reforço da presença do Tesouro no mercado cambial, não é de descartar que o banco central consiga vir a contrariar a tendência da inflação. Porém, a meta de 19% parece-nos difícil de atingir até ao final de 2024”, fundamentam os “analistas para quem fará sentido “uma atenção redobrada aos prazos de vencimento de títulos durante este ano, e para o seu efeito na liquidez.

Para ler o artigo completo no Jornal em PDF, faça já a sua assinatura, clicando em ‘Assine já’ no canto superior direito deste site.