Biden promete reforço do investimento americano e desafia João Lourenço a investir na democratização do país
DIPLOMÁCIA. Chefes de Estado falaram da necessidade de mais investimento americano em Angola, com Biden a acrescentar a necessidade de Angola investir na democracia.
O 3 de Dezembro entra da história das relações entre Angola e os Estados Unidos como sendo o dia em que, pela primeira vez, presidentes dos dois países reuniram-se em Angola.
No encontro entre as delegações oficiais dos dois países, João Lourenço deu um enfase na vontade de ter mais investimento americano em Angola, salientando a pretensão de trabalhar com as autoridades norte-americanas para atrair o “investimento directo americano para Angola” e também “na abertura de oportunidades de comércio e de negócios de investidores angolanos no mercado americano”.
João Lourenço destacou a mesmo objectivo na entrevista que concedeu ao jornal ‘New York Times’, alguns dias antes da chegada de Joe Biden em Angola. “Quando um chefe de Estado americano visita um país transmite um sinal de confiança para o empresariado americano, dizendo “olha, eu acabo de abrir a porta, portanto, atrás de mim, venham com o vosso interesse de investir. Portanto, no fundo, o Presidente Joe Biden vem abrir o caminho do investimento privado americano a Angola”, perspectivou.
O Presidente angolano reforçou a vontade de ver o investidor americano a diversificar o seu investimento no país. “O que temos vindo a verificar ao longo de décadas é que o investimento americano em Angola está mais virado para o sector petrolífero e espero que com esta visita haja uma maior diversificação do investimento privado em Angola”, salientou.
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