BNA, AGARRE O KWANZA!
Não está fácil encontrar o meio-termo quanto às políticas concretas que o Banco Nacional de Angola (BNA) deve executar para estancar a vulgarização do kwanza. Economistas, empresários e estudiosos das matérias económicas divergem sobre o curso a seguir no curto prazo. Há quem pense que o regime do câmbio flutuante é para manter, por fazer mais jus às leis do mercado e por ser mais profícuo a médio e longo prazos. Há quem entenda, pelo contrário, que o BNA deve ter a coragem de recuar ao câmbio fixo, face às circunstâncias específicas da economia angolana. Uma economia que conta ao mesmo tempo com níveis pornográficos de exposição aos choques externos e com uma estrutura excessivamente débil do seu sector produtivo.
Uma das matérias sobre o Prodesi, que faz capa na edição desta semana, espelha bem a natureza estrutural do problema. E, mais do que isso, expõe a inquestionável incapacidade do Governo em promover as alterações de fundo de que a economia há muito carece. Dizem as contas do Valor Económico que, entre 2020 e Abril deste ano, o Programa de Apoio à Produção, Diversificação das Exportações e Substituição das Importações despendeu muito mais recursos a importar bens e serviços, face aos que canalizou para promover as exportações.
Para ler o artigo completo no Jornal em PDF, faça já a sua assinatura, clicando em ‘Assine já’ no canto superior direito deste site.
BCI fica com edifício do Big One por ordem do Tribunal de...