Bosch espera facturar 10 milhões de euros por ano
LOJAS. Entrada da marca alemã resulta de uma parceria com a NCR Angola que vai fazer a gestão da loja. Empresa condiciona maiores investimentos ao desempenho da economia angolana.
A Bosch, multinacional alemã de engenharia electrónica, pretende fazer de Angola um dos seus principais mercados no continente africano, após a abertura da primeira loja em Luanda, com tecnologia de ponta.
Resultado de uma parceria com a NCR Angola, que passa a ser a responsável pela gestão da loja, a entrada da Bosch no mercado nacional é marcada com metas de facturação que oscilam entre cinco e 10 milhões de euros, por ano.
Paulo Ricardo, director-geral da Bosch Angola, sem revelar números, considerou a aplicação como sendo “mínima”, mas promete mais investimentos “consoante a recuperação da economia nacional”.
Apontando o próximo trimestre como “determinante para se tomarem decisões”, Ricardo antecipa a expansão dos produtos Bosch para outras províncias, meta que também fica condionada ao aumento do investimento.
Para o director de Marketing da NCR Angola, Eduardo Lobato, a aposta nos electrodomésticos da marca Bosch “vai ao encontro das expectativas dos consumidores que procuram qualidade, garantia, durabilidade e prestígio”.
A nível global, a empresa alemã desenvolve vários tipos de negócios, incluindo o fabrico de produtos para automóveis, como freios ABS, e para o consumidor final (electrodomésticos, ferramentas eléctricas, aquecedores, entre outros). A engenharia de serviços industriais, a tecnologia de embalagem, os motores eléctricos, as ferramentas pneumáticas e os sistemas de segurança constam também dos produtos fabricados pela multinacional.
A primeira loja em Angola coloca à disposição dos consumidores pequenos e grandes equipamentos, geleiras, máquinas de lavar e de secar, fogões, bem como electrodomésticos encastrados, que são também uma aposta da marca que pretende apresentar vários modelos exclusivos às empresas de construção e hotelaria. Enquanto isso, a loja online da NCR é a alternativa para se obterem os produtos.
A multinacional alemã espera que a facturação global cresça entre 2% e 3% em 2018, superando os 80,4 mil milhões de euros, após ter alcançado resultados recordes em 2017.
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