BRDE estuda potencialidades de Angola
O director de operações do banco brasileiro BRDE (Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul), João Luiz Regiani, está a aproveitar o período de férias para conhecer as potencialidades agricolas de Angola na sequência do convite que lhe foi feito pelo ministro da Agricultura, Marcos Nhunga, em Dezembro de 2017, quando presidiu a uma comitiva empresarial que se deslocou ao Brasil com o objectivo de avaliar potencialidade de negócio.
“Estou a visitar algumas regiões da Angola e cumprindo agenda em diversos sectores do governo na capital Luanda”, escreveu, sublinhando estar a “conhecer alguns aspectos relacionados com oportunidades para os brasileiros investirem na agricultura, bem como aspectos interessantes da economia do país.”
O também presidente da Comissão de Assuntos Operacionais de Crédito da Associação Brasileira de Desenvolvimento (ABDE) manteve encontros com o governador do BNA, com a liderança do BDA e de outras instituições financeiras, “a fim de compreender o sistema de fomento angolano e as possibilidades de auto-financiamento existentes no país”.
No encontro de Dezembro, no Brasil, as partes concordaram em constituir um grupo de trabalho com o objectivo de definir as prioridades, podendo o banco actuar como prestador de serviços na estruturação de linhas de crédito para financiamento de empreendedores rurais brasileiros que tenham interesse de investir em Angola.
O BRDE foi criado em Junho de 1961 pelos Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, com o objectivo de fazer o Sul do Brasil prosperar. É uma instituição financeira pública de fomento que conta com uma autonomia financeira e administrativa. Encerrou o primeiro semestre de 2017 com um resultado líquido, equivalente em reais, a 20,1 milhões de dólares e um activo total equivalente a 5,3 mil milhões de dólares.
“A Sonangol competia só com as empresas estrangeiras. Agora está a competir...