Cabinda e Bié entre as prioridades da ENANA
Concluir a reabilitação dos aeroportos ‘Joaquim Kapango’, no Bié, e ‘Maria Mambo Café’, em Cabinda, constam das principais prioridades da Empresa Nacional de Exploração de Aeroportos Navegação Aérea (ENANA) para 2018, segundo o presidente do seu conselho de administração, Manuel Ceita.
Integram também nos objectivos a melhoria dos resultados operacionais e das condições técnicas, sobretudo a manutenção dos meios e equipamentos, tarefas que deverão ser acompanhadas de acções de formação.
Os dois aeroportos estão a ser ampliados, modernizados e equipados com tecnologia de ponta e terão mais áreas destinadas a agências de viagem, restaurantes, hotéis, ‘rent-a-car’, entre outros negócios.
As obras de ampliação e modernização do aeroporto ‘Maria Mambo Café’ iniciaram-se em Dezembro de 2016, sob a responsabilidade da ‘China Railway Construction Corporation e estão orçadas em 185 milhões de dólares. A previsão é de estarem concluídas este trimestre.
O projecto prevê o aumento das margens de segurança da pista de 75 metros para 150 para cada lado do eixo da pista, ficando livre de obstáculos para voos. A extensão da pista será de 3.400 metros de comprimento e 60 de largura.
Para o ‘Joaquim Kapango’, está prevista uma nova aerogare, com capacidade para 300 passageiros, além da construção do terminal de passageiros, do edifício de operações e da torre de controlo com 4.500 metros quadrados, assim como a recuperação do edifício de passageiros e a central eléctrica.
As obras estão orçadas em 185 milhões de dólares e contemplam ainda a área de acesso ao aeroporto, o parque de estacionamento e o terminal de cargas. Com a conclusão das duas infra-estruturas aeroportuárias, Angola passa a ter 18 aeroportos reabilitados nos últimos 15 anos.
No entanto, sem avançar dados, Manuel Ceita fez um balanço pouco animador do ano que terminou por causa dos resultados.
Já em 2016, registaram-se quebras de 28% no movimento de aviões, enquanto o número de passageiros diminuiu cerca de 11%. Acentuaram-se ainda quebras na carga transportada, cerca de 19%, além de 13% nos serviços postais.
Nos últimos 10 anos, os aeroportos nacionais registaram um tráfego acumulado de 984.174 movimentos de aeronaves e o número de passageiros chegou aos 30 milhões, numa média anual de três milhões.
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