Chineses viram-se para os centros comerciais e concorrem entre si com investimentos acima dos 2,5 mil milhões USD
COMÉRCIO. Empresários chineses colocaram-se numa corrida veloz de investimentos comerciais. Há investidores que prevêem a ‘morte’ dos empreendimentos, outros acreditam em um mercado risonho, a julgar pelo crescimento populacional, que anima o consumo.
A tão propalada via mais rápida de Luanda, até considerada a única via expressa do país, está a ser ‘invadida’ por centros comerciais. As obras em ritmo acelerado são cada vez mais frequentes, desde que surgiu a famosa Cidade da China. As quintas e ‘resorts’, que se encontravam ao longo da via, estão a dar lugar a gigantescos centros comerciais, cujos donos são, maioritariamente, de origem chinesa.
Da extensão compreendida entre Cacuaco ao Benfica, existem 71 estabelecimentos comerciais, de grande e médio porte, sem contar as pequenas lojas propriedades de libaneses e eritreus. Deste número, o que se destacam mais são os centros comerciais. E quem mais detém, com pelo menos duas conhecidas, é o grupo African Sunrise que já investiu aproximadamente 500 milhões de dólares.
A zona do KM 25 até ao Benfica é o que tem maior número de centros comerciais, uns já implantados e outros ainda em construção. No Pólo de Desenvolvimento Industrial de Viana (PDIV), encontram-se dois centros comerciais de grandes dimensões. A Cidade da China, com um investimento de 200 milhões de dólares, pertencente ao African Sunrise, está a expandir a sua dimensão e a construir edifícios com mais de dez andares. Um outro é o Outlets, com investimento de 70 milhões, ainda não está completamente concluído, mas já está a funcionar. Pertence à empresa chinesa Outlets Shopping Mall. Diferente do vizinho, que se distingue por ter um aparthotel.
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