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A pensar na exportação

Cimenteiras querem redução das tarifas alfandegárias

As cimenteiras nacionais solicitaram ao Governo uma redução das tarifas alfandegárias para incentivar a exportação do excedente de produção.

Cimenteiras querem redução das tarifas alfandegárias

Angola produz 8,5 milhões de toneladas de cimento anualmente e apenas consome 2,5 milhões. A procura nos últimos anos não cresceu, explicou o presidente da Associação das Indústrias Cimenteiras de Angola (AICA), Paul Ang, num encontro com o ministro da Indústria, Victor Fernandes.

O país tem de sobra seis milhões de toneladas que “poderão ser exportados dependendo das condições de preços e competitividade do mercado”. Paul Ang deu como exemplo o mercado do Brasil que pode absorver a produção nacional por causa da necessidade deste país. Entende que apesar da pandemia “este momento pode ser aproveitado para que Angola abasteça o Brasil de cimento local".

Victor Fernandes prometeu interagir com outras entidades para ultrapassar esses constrangimentos. “Como não éramos uma economia exportadora, diversificada, exportávamos só uma 'commodity', algumas das questões relacionadas com as taxas de exportação estão ainda viradas para este tipo de mercado que éramos. Agora que estamos na diversificação económica há questões para afinarmos”.

Angola tem cinco fábricas de cimento Além das tarifas alfandegárias, o acesso a divisas para aquisição de material de manutenção e reposição constitui outra ‘dor de cabeça’ para os associados da AICA.

Angola tem exportado cimento para São Tomé e Príncipe, Gabão e RDC e Congo-Democrático.