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Quadros da entidade vão estar reunido durante três dias

CMC destaca em debate as vantagens das privatizações em bolsa

A Comissão do Mercado de Capitais (CMC) realiza, a partir desta quarta-feira, 31, em Luanda, o seu ‘5º. Encontro Anual de Quadros’, anunciou hoje a instituição, em comunicado de imprensa.

Mário Gavião CMC

As “Privatizações em Bolsa e o Papel dos Agentes de Supervisão” será o tema central do quinto encontro de quadros da instituição, que, entre outros objectivos, visa projectar as acções a serem concretizadas em 2018, no âmbito da dinamização do mercado de capitais em Angola.

Pretende-se igualmente com a iniciativa “gerar um debate inclusivo em volta destas acções, com destaque para o processo de privatizações de empresas públicas por via da bolsa de valores conforme indicado no Plano Intercalar do Governo (Outubro 2017 - Março 2018)”.

O evento terá a duração de três dias e deverá decorrer no Resort Moringa, em Cacuaco, segundo a organização do evento.

Numa recente entrevista a jornalistas, o presidente da CMC, Mário Gavião, destacou algumas das vantagens da privatização por via da bolsa de valores, tendo referido que uma delas prende-se com o facto de proporcionar uma ampla dispersão do capital através do acesso a um número amplo de investidores.

Apontou igualmente o facto de permitir um melhor acompanhamento do sucesso e expansão da empresa alvo da privatização e dos ganhos resultantes deste processo proporcionar um maior encaixe financeiro para o Estado, resultante de uma melhor descoberta do preço das acções da empresa alienada, e permitir melhorar a notação de risco e a posição no ranking de ambiente de negócios, proporcionada pelos ganhos de transparência do referido processo.

“Numa altura em que urge a necessidade de se materializar a diversificação da economia angolana os quadros da CMC vão discutir temas que visam atingir este fim através do crescimento e maior capacitação das empresas angolanas por via do mercado de capitais, que se pretende que seja uma alternativa complementar de financiamento à economia nacional”, lê-se ainda na nota da instituição.