COMÉRCIO. Vendedores afirmam que estão à espera há um ano sem respostas, depois de terem “perdido tempo” em formação. Responsável máximo do Inapem responde que comerciantes perceberam mal a informação e que o programa não é propriamente sobre acesso a microcrédito.

Numa ronda feita pelo Valor Económico em alguns dos principais mercados informais de Viana, em Luanda, (Mercado do Km 30, Mercado da Sanzala e  Mercado do Luanda Sul), vários comerciantes mostram-se descontentes com a forma como o Programa de Reconversão da Economia Informal (PREI) está a ser conduzido pelos operadores e entidades de direito.

Fátima Mateus, comerciante do Mercado da Sanzala, conta que, no ano passado, foi formalizada no âmbito do PREI, o que implicou tratar o cartão de comerciante, cadastrar-se para a solicitação do microcrédito e para a adesão para a caixa social, mas, até ao momento, nada mais lhe foi dito. “Fui tratar o bilhete de identidade às pressas quando ouvi que os agentes do PREI, que estavam no mercado do Luanda Sul, viriam para aqui para a formalização. 

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