Comerciantes e produtores de Luanda subsistem, mas lançam ‘grito de socorro’ ao Governo
COMÉRCIO. Participantes relatam que continuam a enfrentar dificuldades para escoamento de produtos e obtenção de insumos para o cultivo. Quem somente comercializa aponta dedo ao aumento dos combustíveis como factor de agravamento da subsistência do negócio.
A primeira edição da Feira das Comunidades de Luanda, realizada no Largo Soweto, entre 30 de Agosto e 1º de Setembro, reuniu diversos produtores e comerciantes que destacaram os desafios enfrentados pelas comunidades rurais da capital e a necessidade urgente de apoios do Governo para o fortalecimento da economia local.
Com a participação de mais de 150 expositores de diversas cooperativas, como a União Nacional dos Camponeses de Angola (Unaca), cooperativas de pesca, de salga, de transformação e de cultura, o evento teve como objectivo principal promover a agricultura local, e incentivar o comércio dos produtos do campo,
Ao Valor Económico, comerciantes saudaram a realização da actividade, mas apontaram vários constrangimentos que comprometem o investimento em produtos agrícolas.
Com a tenda posta e recheada de batata-doce e rena, beringela, cenoura, pepino, pimenta, cebola, tomate, couve, alface e salsa, Joana Manuel, vendedora de legumes e verduras há 20 anos, expressou a sua frustração com os altos custos para adquirir mercadoria e a dificuldade em expandir o negócio. “Para adquirir um bom volume de produtos, investimos 500 mil kwanzas, mas para conseguirmos arrecadar, pelo menos, 100 mil, leva muito tempo e alguns produtos chegam a estragar-se. E também os altos custos operacionais e o aumento dos preços dos insumos agrícolas estão a tornar a situação cada vez mais insustentável”, lamenta.
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