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Recolha de material é alternativa às cantinas

Comerciantes estrangeiros dominam negócio do lixo

Reciclagem. Guineenses, senegaleses e malianos, detentores de cantinas, estão a diversificar o negócio. Apostam na pesagem de ferros, plástico, alumínio e cobre. Comércio agrada, dá mais lucros e alivia o lixo da cidade.

Comerciantes estrangeiros dominam negócio do lixo

Em Luanda, Viana, Kilamba Kiaxi e Cazenga são, normalmente, apontados como as localidades que lideram o mercado de pesagem, dominado, em grande parte, por estrangeiros. 

Amado, 35 anos, de nacionalidade maliana, é gestor de uma das casas de peso que funciona nas imediações do Polo Industrial de Viana.  Na sua loja, o quilo de ferro custa 50 kwanzas, o de alumínio 200 e o de cobre 400 kwanzas, dependendo da qualidade. 

Amado recebe materiais e armazena dentro de um contentor, até atingir uma quantidade considerável, para serem transportados, em camiões, para as fábricas transformadoras, normalmente, a Fabrimetal. O negócio permite-lhe encaixar 500 mil kwanzas por mês. No armazém, recebe materiais recolhidos das lixeiras e de contentores. Quem aqui trabalha retira partes, consideradas desnecessárias, e entrega apenas o que é valioso.  Por dia, investe 100 mil kwanzas, na compra desse material, que chega entre os dois e os 200 quilos. Os mais procurados são carros estragados, cabos de cobre de postos de iluminação pública, máquinas de lavar, fogões ou ferros de engomar. 

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