Compensações de seguro de vida registam um aumento de 8,3%
RESULTADOS. Incremento do valor das compensações justificado com o aumento de número de mortes. Ensa apresentou novo pacote de seguro de vida, depois de ter lançado, em Benguela, o seguro de responsabilidade civil do transportador.
O volume de compensações dos seguros de vida da Ensa em 2016 atingiu valores acima de 2,6 milhões de dólares, um incremento de 8,3 %, face ao ano anterior, revelou o administrador da seguradora detida pelo Estado, Henda Mondlane da Silva.
Em 2015, os valores das compensações rondaram os 2,4 milhões de dólares e, segundo a empresa, o incremento do ano passado deveu-se ao aumento da cobertura por mortes que foi de 15 eventos, o que perfaz uma média de 173,3 mil dólares por pessoa.
O novo pacote de seguro de vida com protecção para doenças graves anunciado pela Ensa oferece uma cobertura complementar de cariz facultativo que cobre doenças graves, como cancro, acidente vascular cerebral (AVC), enfarte agudo do miocárdio e insufiência renal crónica.
Ao detalhar pormenores deste pacote, o chefe de departamento da direcção Técnica de Vida, Carlos Almeida, explicou que a subscrição começa a partir dos 18 anos e vai até aos 60, sendo que o subscritor deve declarar todas as situações de saúde de que tenha conhecimento para a avaliação de risco, enquanto o pagamento do capital será efectuado mediante diagnóstico, clinicamente comprovado.
A seguradora já detém três soluções de seguro de vida, a crédito, individual e grupo destinado a entidades colectivas em caso de morte, dispondo também dos chamados seguros de renda. “Num contrato de seguro de vida, as coberturas são accionadas em caso de morte, mas doravante, a Ensa garante que, na eventualidade de uma pessoa ser acometida de uma doença tipificada, será ressarcida com um capital seguro”, explicou o administrador Henda Mondlane da Silva, durante um evento de apresentação do novo pacote de seguro de vida.
TRANSPORTE COBERTO
Há duas semanas, a Ensa lançou um novo produto que promete proteger o transportador em caso de desastre de qualquer natureza. Foi apresentado no Lobito, onde há uma intensa actividade transitária, o seguro de responsabilidade civil do transportador, que os transitários poderão contratar para assumir as responsabilidades civis ou das mercadorias transportadas. Este pacote, segundo o responsável, cobre os riscos a que as mercadorias estão sujeitas durante o seu transporte, por via terrestre, e pode cobrir, entre outros sinistros, despesas com a limpeza e remediação de impacto ambiental, custos judiciais do foro cível e honorários de advogados. A contratação do serviço permite igualmente cobrir custos decorrentes da responsabilidade extracontratual por danos corporais ou materiais causados a terceiros, bem como a terceiros causado pela mercadoria no acto de carga, transporte, transbordo e de descarga.
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