Compras no estrangeiro com cartões emitidos em Angola disparam 132%
Os operações bancárias com cartões internacionais emitidos em Angola cresceram mais de 115% no primeiro semestre, face ao período homólogo, passando de 113,060 para cerca de 243,118 mil milhões de kwanzas, apesar do número de operações diminuir cerca de 40%.
Nos primeiros seis meses do ano, registaram-se mais de 5.880.001, sendo 5.061.78 com cartões pré-pago, responsáveis pela movimentação de cerca de 182,314 mil milhões de kwanzas. Os cartões de créditos, por sua vez, foram responsáveis por 818.273 operações, movimentando cerca de 60,804 mil milhões de kwanzas.
Os valores movimentados no primeiro semestre do ano representam cerca de 91,7% dos cerca de 264,924 mil milhões movimentados em todo 2014, ano que regista o segundo maior valor movimentado dos últimos 11 anos, superado apenas pelos 354,431 mil milhões de kwanzas movimentados em todo 2022 como resultado de 16.314.086 operações.
Integram ainda a lista dos anos com maiores valores movimentados 2015 e 2020 com 180,186 mil milhões de kwanzas e 159,227 mil milhões de kwanzas, respectivamente, segundo cálculos baseados na informação estatística do sistema de pagamento de Angola, divulgadapelo Banco Nacional de Angola.
stock da dívida pública
s eurobonds angolanas fecharam o mês de Junho com comportamentos díspares. As ‘Palancas’ com maturidade fixadas para 2032, 2048 e 2049 registaram reduções na ordem de 0,41 p.p., 0,46 p.p. e 0,85 p.p., respectivamente. Em sentido oposto, as palancas com maturidades de médio prazo, fixadas em 2025, 2028 e 2029, tiveram aumentos na ordem de 0,68 p.p., 0,08 p.p. e 0,72 p.p.
O comportamento díspar das yields das eurobonds angolanas deveu-se a vários factores. No caso das de maior maturidade, a Comissão de Mercados de Capitais (CMC) justifica a queda com a “redução do stock da dívida pública em 1,99% (mais que proporcional à redução do PIB), no primeiro trimestre, sendo este um sinalizador positivo para os investidores”.
Em relação às yields de menor maturidade, o CMC aponta que foram influenciadas pela “divulgação das contas nacionais trimestrais, pelo INE, segundo as quais o PIB real registou uma contracção 1,10% no primeiro trimestre de 2023, face ao último trimestre de 2022”.
À semelhança de Angola, as eurobonds do Quénia, Nigéria e África do Sul, diferente do registo do mês anterior, também registaram reduções na ordem de 1,45 p.p., 1,15 p.p. e 3,84 p.p respectivamente. No período em análise, o kwanza apresentou uma depreciação de 42,15% face ao dólar, tendo a taxa de câmbio média das operações do mercado secundário se fixado em USD/AOA 829,81, segundo os dados da plataforma Bloomberg, representando uma depreciação acentuada, com o câmbio a atingir níveis máximos históricos.
JLo do lado errado da história