Consórcio factura 54 milhões de kwanzas no Kilamba
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS. Objectivos imediatos da 'coligação' de empresas passa por entender os serviços à centralidade do sequele e a vários condomínios de Luanda.
O consórcio Kukala-Kala, composto por 20 micro, pequenas e médias empresas do segmento da manutenção e gestão imobiliária, contabilizou receitas de 54 milhões de kwanzas, em seis meses de manutenção dos edifícios da centralidade do Kilamba, em Luanda, declarou ao VALOR o seu porta-voz.
Angelino Kissonde apontou que os “resultados animadores” se reportam apenas ao período experimental do primeiro semestre de 2016, altura em que o consórcio era constituído apenas por 10 empresas, razão por que não cobria ainda toda a extensão da centralidade.
Com o alargamento do grupo de prestadores de serviços no Kilamba para 20 empresas, as perspectivas de facturação acrescem ainda mais, quando a expansão para outras centralidades também já está em curso. A centralidade do Sequele é o próximo ‘alvo’ do consórcio, que admite ‘bater a porta’ de vários condomínios de Luanda.
Actualmente, a média de solicitação dos vários serviços atinge os 20 pedidos por dia, estando prevista, no curto prazo, a criação de um ‘call center’, “para melhor responder à demanda que vai aumentar nos próximos tempos”.
Canalização, carpintaria, caixilharia, serralharias, electricidade de automação industrial, frio industrial, telecomunicações e equipamentos de redes, elevadores, pintura, jardinagem, pintura de pavimento, saneamento básico, recolha de resíduos sólidos e limpeza industrial são alguns dos serviços prestados pelo consórcio Kukala-Kala. Na centralidade do Kilamba, o consórcio tem instaladas 26 equipas, cada uma composta por cinco funcionários, sendo que a nova fase, que agora arranca, abre a perspectiva para o recrutamento de cerca de duas centenas de jovens.
As regras do consórcio exigem que cada empresa se concentre numa única actividade, sendo que as solicitações são encaminhadas em função das necessidades de cada cliente.
Comentando sobre a manutenção predial em Angola, Angelino Quissonde considera que o mercado oferece “grandes oportunidades”, mas alerta que se encontra “desorganizado”, em parte, por haver pouca cultura de manutenção. “Veja-se os edifícios de Luanda antiga e percebe-se que a falta de manutenção levou os moradores, de forma isolada, a criarem alternativas aos sistemas prediais.”
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