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EXERCÍCIO DE 2023

Contribuição do BFA nos lucros do BPI cai 56,8%

BANCA. Accionista português recebeu o equivalente a 66,8 milhões de euros, mas desvalorização do kwanza empurrou os números para os 41,5 milhões de euros. No relatório não consta nenhuma referência do processo de venda dos 48,1% no BFA, cujo valor também reduziu.

 

Contribuição do BFA nos lucros do BPI cai 56,8%

A contribuição do BFA nos lucros do português BPI recuou 56,8% em 2023, comparativamente a 2022, ao passar de 96,204 milhões de euros para os 41,5 milhões de euros, uma queda que seria ‘apenas’ de 30,5% não fosse o empurrão da desvalorização do kwanza. O banco português terminou 2023 com um resultado líquido consolidado de 524 milhões de euros, um aumento de 42% face aos 368 milhões de euros do exercício anterior. No entanto, não fosse a desvalorização do Kwanza, teria terminado o ano com lucro de 549 milhões de euros.

Pelos 48,1% que detém no BFA, a instituição portuguesa recebeu, em kwanzas, no exercício de 2023, o equivalente a 66,8 milhões de euros de dividendos do exercício de 2022. No entanto, a desvalorização penalizou em cerca de 41% o valor que chegou a Portugal “A contribuição do BFA para o resultado consolidado ascendeu a 41,5 milhões de euros. Inclui o dividendo ordinário de 2022 no montante de 66,8 milhões de euros e foi penalizado pelo efeito da desvalorização do kwanza (-41% face ao euro, desde início do ano) sobre os valores em depósito no BFA. Em 2022, o contributo do BFA incluía o efeito positivo da valorização do kwanza (vs. euro) em 17%. No final de dezembro 2023, a participação de 48.1% no BFA estava valorizada em 339 milhões de euros”, lê-se no relatório referente ao exercício de 2023.

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