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ENCARADAS COMO CONCORRENTES

Corretoras queixam-se dos bancos na abertura de contas de liquidação

As corretoras  de valores mobiliários têm enfrentado constrangimentos na abertura de conta de liquidação, denunciam responsáveis das empresas Madz Global e Mansa Musa Brokers.

 

Corretoras queixam-se dos bancos na abertura de contas de liquidação

Com 91% da quota do mercado, Paulo Correia Victor, director executivo da Madz Global, lamenta a situação em que se encontram, de dependência dos bancos, e conta que, há dois anos, não consegue registar cinco fundos, embora tenham parceria com seis bancos. “Temos dificuldade com os bancos a tornarem-se depositários e posteriormente comercializadores para fazer o registo do fundo e a gestão”, menciona.

Os dois gestores acreditam que os empecilhos são colocados pelo facto de os bancos comerciais os encararem como concorrentes directos, apesar de o regulador determinar que ao bcnso deixem de prestar serviços e actividades de investimento em valores mobiliários e instrumentos derivados.

“O facto de as corretoras não poderem actuar de forma directa nos sistemas de pagamentos, o que obriga os intermediários financeiros a terem dependência um pouco exagerada dos bancos, deixa abertura para alguma manipulação no mercado”, observa Assis da Paixão, PCA da Mansa Musa Brokers.

O gestor defende que as corretoras “não constituem ameaças”, consideran-as, eplo contrário, “cruciais” no proecsso de desenvolvimento sustentável da economia real. “São um braço de investimento a emergir. Se trabalharem de forma livre com todos os bancos que têm a possibilidade de apoiar na liquidação e no processo, após a negociação, teremos um mercado com mais densidade, as corretoras e intermediários terão maior visibilidade e não estarão muito dependentes da vontade de A ou B”, fundamenta.