Cortar carnes mantém dezenas de jovens com fonte de renda em Luanda
TALHO. Vários jovens que se dedicam à prática de cortar carnes congeladas, junto a armazéns, chegam a embolsar até de 60 mil kwanzas em cada 10 dias no ‘Mercado da Cometa’, em Viana.
O movimento intenso de pessoas e de viaturas começa às 7 horas da manhã, à entrada da rua de acesso ao mercado de frescos da ‘Cometa’, no bairro Esta-lagem, em Viana, Luanda, onde mais de duas dezenas de jovens, entre os 22 e 40 anos, ficam concentrados, uns sentados e outros em pé, atentos a todos os passos.
Josué Domingos, de 35 anos, é um desses jovens. Com força de vontade, põe-se à busca de sustento para a família de cinco membros, cortando carnes con-geladas dos clientes que compram nos armazéns.
No local, onde as facas afiadas, catanas, machados e troncos de árvores são os instrumentos de trabalho. Josué Domingos corta em pedaços as carnes conge-ladas que lhes chegam dos clientes, apoiando-se em metade de árvores que servem como mesas para talhar.
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