Cozinhar continua a ser bom negócio
Entre os vários armazéns e lojas de diversos produtos, os vendedores de refeições não passam despercebidos na Cidade da China. Em pequenas barracas, ou em tendas, têm diversas opções da culinária angolana. Cada espaço custa cinco mil kwanzas por mês, havendo quem ocupe mais de um.
Os vendedores consideram ser “um negócio bom”, mas que foi muito afectado pela pandemia. Para eles, este ano foi o pior desde que se iniciaram no negócio.
Teresa Cristina consegue vendas que atingem os 60 a 90 mil kwanzas por dia, com lucros a oscilarem entre os 15 e os 25 mil kwanzas. Já Isabel Pedro vende refeições com pratos típicos angolanos como makaiabo, katato, fúmbua e kikuanga. Faz, em média, 10 a 12 refeições por dia.
Segundas e quartas-feiras são os dias mais rentáveis. Teresa Cristina atende entre 40 e 50 pessoas. Cada almoço custa entre mil e 1.500 kwanzas e o pequeno-almoço de 600 a 700 kwanzas.
As vendedoras afirmam que existe um número reduzido de chineses que prefere comida angolana, mas evita sentar-se nas barracas.
“A Sonangol competia só com as empresas estrangeiras. Agora está a competir...