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Novas revelações no caso dos milhões

Credit Suisse nega participação na alegada transferência irregular de 500 milhões USD

Banco, de origem suíça, afirma que "não tem registo da alegada fraude, que envolveu documentação falsa e que já forneceu toda a informação necessária às autoridades competentes.

Suisse

O Banco Credit Suisse afirmou, na terça-feira, 27, não ter tido qualquer envolvimento no processo que em Angola foi apelidado de ‘caso dos 500 milhões de dólares’, no qual o antigo presidente do conselho de administração do Fundo Soberano de Angola (FSDA) é um dos arguidos, estando, nessa condição, impedido de sair do país.

Em comunicado, citado pelo jornal Negócios, o banco, de origem suíça, afirma que "não tem registo da alegada fraude, que envolveu documentação falsa, e não recebeu quaisquer fundos relacionados com a mesma”. O Credit Suisse adianta, ainda, que “forneceu toda a informação disponível às autoridades competentes".

O posicionamento do banco surge na sequência das investigações que estão ser levadas a cabo pela Procuradoria Geral da República (PGR) de Angola sobre uma alegada transferência irregular de 500 milhões de dólares para um banco britânico, que já levou também à constituição como arguido de Valter Filipe, ex-governador do Banco Nacional de Angola (BNA), no passado dia 15 de Março.

O antigo líder do BNA é suspeito dos crimes de peculato e branqueamento de capitais.