Deficiências nos laboratórios dificultam exportação de peixe
Operadores do sector das pescas têm-se queixado de burocracias na exportação do peixe, denunciando que o processo leva, em média, quase um mês, o que impede o cumprimento de prazos acordados com os clientes, sobretudo, europeus.
A situação deixa o presidente da Associação de Pesca Artesanal, Semi-industrial e Industrial de Luanda (Apasil), Manuel Azevedo, “completamente desgastado”, e a apontar o dedo directamente ao Ministério das Pescas e Recursos Marinhos. “Uma documentação não demora menos de 20 dias para se fazer a exportação. O pescador que tenha o peixe às 5 horas da manhã e quiser fazer exportação fresca não consegue porque tem de congelar o pescado. Muitos pensam que a cadeia de valor é só fazer peixe seco”, critica.
Victor Chilamba, director nacional das Pescas, justifica, entretanto, a morosidade do processo de exportação com as “deficiências que se constatam nos laboratórios responsáveis pela análise do pescado”. E explica ser “fundamental” que o peixe a ser exportado esteja nos padrões exigidos internacionais, desde a captura, questões higio-sanitárias e todas as importantes na rastreabilidade.
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