Diamantífera BKC aposta na exploração de calcário
A empresa BKC-Mineira, que faz exploração de diamantes no projecto Sanza-Pombo, no Uíge, pretende diversificar os negócios, além de entrar na exploração de calcário dolomítico.
O administrador da empresa, Lúcio Santos, manifestou a intenção à margem do ‘workshop’ sobre o ‘uso de calcário dolomítico para a recuperação e estabilização dos solos em Angola’, realizado na semana passada, pelo Ministério dos Recursos Minerais e Petróleos.
Segundo o gestor, a aposta surge como resposta ao desafio do Governo, “mas pode vir a ter um impacto positivo no negócio da agricultura”, sector em que a empresa pretende investir, num futuro próximo, sobretudo na produção de mandioca em grande escala para o fabrico de fuba.
De acordo com Ministério dos Recursos Naturais e dos Petróleos (MIREMP), há uma única empresa registada das 36 envolvidas na comercialização de pó rocha de calcário.
As demais, explica o director nacional dos Recursos Minerais do MIREMP, André Buta Neto , são empresas ligadas à construção civil, que, durante anos, utilizavam o produto apenas para a construção de estradas, mas que, de um tempo a esta parte, passaram a fazer o negócio.
O Ministério pretende agora incentivar a entrada de outras empresas no negócio, como forma de reduzir os custos com a importação dos fertilizantes. Uma tonelada do produto custa entre 50 e 80 dólares.
JLo do lado errado da história