Dificuldade no acesso às divisas e volatilidade cambial condicionam reabertura das lojas Nosso Super
PRIVATIZAÇÕES. Das 22 lojas Nosso Super alienadas, 17 encontram-se de portas fechadas. Principal motivo prende-se com a dificuldade no acesso às divisas para importação de materiais para obras e equipamentos. Entretanto, seis poderão reabrir até ao fim de Setembro.
A abertura das lojas Nosso Super, privatizadas na modalidade de cessão de direito de exploração e gestão em 2022, está há um ano atrasada, o que contraria a obrigação contratual de os vencedores reabrirem os espaços no prazo de 12 meses.
O Instituto de Gestão de Activos e Participações do Estado (Igape) justifica o atraso com as dificuldades no acesso às divisas e com a volatilidade cambial por parte dos empresários para a conclusão das obras e reposição de equipamentos. “As entidades cessionárias têm fundamentado que o atraso na abertura das algumas das lojas Nosso Super deve-se ao facto de estarem em curso projectos com vista a remodelação, reparação das infra-estruturas, bem como na substituição dos equipamentos e máquinas essenciais ao bom funcionamento destes activos, empreitada esta que tem sido fortemente condicionada pelas dificuldades transversais que têm assolado o empresariado nacional, tal como o acesso a divisas, a volatilidade cambial em 2023, que levou a um acréscimo da procura dos materiais no mercado nacional e consequentemente provocou ruptura em alguns artigos necessários para executar as obras”, justifica ao Valor Económico.
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