Domésticas ‘cercam’ cada vez mais centralidades para manter ‘fogão aceso’
DESEMPREGO. Muitas trabalhadoras domésticas, forçadas a deixar o emprego, passam o tempo sentadas na Centralidade do Kilamba, à espera de que a sorte lhe traga um trabalho ocasional. Ganham mal, correm riscos e sentem-se inseguras. Mas é uma das poucas formas de fintar a miséria.
Algumas mulheres, em Luanda, socorrem-se de pequenos serviços ocasionais como lavagem e tratamento de roupa, limpeza ou arrumação de casa, para enfrentar o desemprego e garantir subsistência às famílias.
São mulheres desempregadas, que há muitos ou poucos anos, caminham da periferia das centralidades do Kilamba, Vida Pacífica, Sequele, entre outros, em busca de trabalhos de natureza doméstica.
Uma dessas moradoras, Helena Pedro, por exemplo, vive no bairro Bita-Tanque, no município de Belas. De segunda-feira a sábado, a partir das 5.30h, levanta-se da cama e desloca-se para o quarteirão F da Centralidade do Kilamba, local onde, muitas vezes, encontra colegas, com materiais de limpeza como baldes, vassouras, detergentes, panos de chão.
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