DStv mais cara em 2018
TELEVISÃO. Aumento da inflação e a desvalorização do kwanza são os motivos evocados pela DStv para aumentar o preço dos pacotes. A empresa garante que a medida é “inevitável” e promete fazer mais investimentos.
A DStv Angola vai aumentar, no primeiro trimestre de 2018, o tarifário dos vários pacotes de serviço de televisão, antecipou o director-geral da empresa, Eduardo Continentino, que justifica a decisão com as “perdas cambiais e a inflação”.
Continentino, que não adiantou as percentagens dos ajustes, defendeu os aumentos como “inevitáveis” e concorrentes para a “sustentabilidade da empresa”, considerando o facto de os pagamentos de conteúdos serem realizados em moeda estrangeira, principalmente em dólares e euros.
Este ano, a empresa expandiu a comercialização de serviços com a abertura de 10 lojas que resultaram de um investimento aproximado de um milhão de dólares, o que permitiu a duplicação das agências para 20 unidades em todo o país.
Sobre a carteira de clientes, o director-geral da DStv declara ter havido algum crescimento este ano, em contraponto a 2016 que “foi um ano ruim” em termos de receitas. Para 2018, a perspectiva é de um “ambiente melhor de negócios”, o que deve permitir mais investimentos, estando já considerada a inauguração de três lojas, no primeiro trimestre, e a abertura de outras três durante o ano.
Luanda detém 60% dos clientes da empresa e a província é responsável por 70% da facturação que o gestor entende ser o reflexo da “divisão natural do país”. Eduardo Continentino recusou-se, no entanto, a revelar os números dessa facturação. A DStv, garante o seu responsável, continua a negociar com a SIC, mas nada está garantido quanto ao regresso do canal informativo daquela estação portuguesa. A empresa continua à procura de parceiros que possam desenvolver conteúdos com a “qualidade desejada” e que estejam dispostos a receber em kwanzas.
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