A economia de Angola não poderá crescer a níveis que superem o ano transacto, subindo somente 1,0-1,5%. A previsão é dos economistas afectos ao Banco de Fomento Angola (BFA). “Com a contracção que antecipamos ao nível do PIB petrolífero, o nível geral de actividade económica deverá crescer entre 1,0-1,5%, voltando a acelerar para um ritmo médio a rondar os 3-5% no período entre 2024-2027”, antecipam, esperando que o crescimento da economia não-petrolífera similar a 2022, entre os 3,8-4,3%, e uma inversão do cenário na economia petrolífera, com uma quebra significativa entre os -6,1-6,6%.

As expectativas dos economistas são mais pessimistas do que as apresentadas pelo Governo, Fundo Monetário Internacional (FMI) e Banco Mundial. 

O Governo prevê um crescimento do PIB a mandar aos 3,3%, suportado por um crescimento de 3,4% da economia não-petrolífera e uma evolução positiva da actividade petrolífera em torno dos 3%. Já o FMI prevê um crescimento da economia em torno dos 3,5%, enquanto o Banco Mundial estima crescimento mais brando, de 2,6%.