Em 28% das empresas angolanas “é fácil” ‘lavar dinheiro’
ANÁLISE. Contexto macroeconómico, ataques informáticos e branqueamento de capitais estão entre os factores que podem comprometer o sucesso das empresas nacionais a longo prazo.
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Um estudo sobre Integridade em Angola, realizado pela consultora Ernst & Young (EY), conclui que 28% das organizações angolanas demonstram “falta de conhecimento sobre possíveis ocorrências de branqueamento de capitais em suas operações”, situação considerada “preocupante”, pelo facto de a “falta de informação poder ser um sinal de que os controlos e processos internos de detecção e prevenção de lavagem de dinheiro podem não estar adequadamente implementados ou eficazes”.
Especialistas responsáveis pelo estudo explicam que o branqueamento de capitais representa uma “séria ameaça para as organizações, envolvendo actividades ilícitas que procuram ocultar a origem ilegal de fundos através de transacções financeiras aparentemente legítimas”. Por este motivo, recomendam que as empresas “realizem uma análise minuciosa de seus procedimentos internos, adoptem medidas de conformidade rigorosa e invistam em formação para garantir que estejam preparadas para identificar e mitigar o risco de branqueamento de capitais, garantindo assim a integridade das suas operações e o cumprimento das leis e regulamentações aplicáveis”.
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AFINAL NÃO ERA UM MILAGRE, ERA UMA TRAGÉDIA