Em nome do pai, dos filhos e do Estado
Tenhamos em conta as perguntas que se seguem como ponto de partida e tentemos reflectir sobre as mesmas de forma objectiva. José Eduardo dos Santos foi ou não foi humilhado pelo seu sucessor? Atenção, que não se incluam nas contas os processos judiciais que persistem na justiça contra alguns dos seus filhos. Isto são conversas de outros carnavais.
Tenhamos em conta apenas o tratamento pessoal que João Lourenço dedicou a José Eduardo dos Santos nos últimos cinco anos. Esperem. Refresquemos as mentes com um exemplo mais do que suficiente: é razoável pensar que as declarações de João Lourenço, em Portugal, em que trata José Eduardo dos Santos por ‘marimbondo’ foram humilhantes em termos mais íntimos para o ex-Presidente? Ou é possível admitir que, na melhor das hipóteses, José Eduardo dos Santos não se tenha sentido humilhado? É verdade que o combate à corrupção e às críticas ao ex-Presidente justificavam que o seu antecessor fizesse recurso a este nível de linguagem? Outra questão: alguma vez alguém ouviu alguma instituição do Estado sair em defesa do ex-Presidente, explicando que não podia ser destratado em hasta pública por instituições do Estado, porque se tratava de um “património da Nação”?
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