EXCLUSIVO. Jorge Silva questiona o facto de não ter sido notificado pelo Fundo de Garantia de Crédito sobre o pagamento da dívida ao banco e assegura que não se vai calar, tendo em conta que se fez “muita coisa debaixo da mesa”. Empresário recorda proposta “suspeita” do Fundo e lembra que escreveu à IGAE e à PGR, mas sem sucesso. 

O Fundo de Garantia de Crédito (FGC) liquidou, em 2023, a totalidade da dívida que tinha com Banco Millennium Atlântico (BMA), referente à execução de garantias prestadas no âmbito do ‘Programa Angola Investe’, mas o empresário Jorge Silva, ligado à indústria de produção de móveis, contesta a inclusão da sua empresa da lista dos incumpridores, levantando várias suspeitas sobre o processo. 

A garantia de que o Fundo liquidou a totalidade da dívida está no relatório e contas do exercício de 2023 do banco. Há vários anos que Jorge Silva protesta contra a condição de devedor em que o banco o colocou, garantindo já ter batido às portas da Inspecção-Geral da Administração do Estado (IGAE) e da Procuradoria-Geral da República (PGR), no sentido ter o caso julgado por um tribunal, mas sem sucesso.

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