Dívida. Dados do FGC atestam que cerca de 45% das empresas que beneficiaram de garantias, ao abrigo do programa ‘Angola Investe’ entre 2012 e 2019, não cumpriram com os contratos e foram penhoradas. Empresários falam em esquemas.

As autoridades ‘‘deveriam investigar melhor as razões que determinaram o fracassso de muitas empresas financiadas com suporte do Fundo de Garantia de Crédito (FGC) no âmbito do programa ‘Angola Investe’, visto que muitas foram vítimas de acções dolosas’’.

Esta é, pelo menos, o apelo de quatro empresários contactados pelo Valor Económicos na sequência do anúncio do FGC de que vai vender as empresas penhoradas por incumprimento financeiro. Falando sob a condição de não serem identificados, garantem a existência de uma “máfia”, envolvendo, inclusive membros do Fundo de Garantia.

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